Secretaria de Educação

Coordenador Local

Integra a equipe da Coordenadoria Regional de Ensino. Como tal exerce a função de Coordenador Local do Programa A União Faz a Vida. Sua função é integrar, mediar as relações entre as políticas públicas e as escolas. Como co-responsável pela qualidade de ensino oferecida pelo sistema em que atua, deve assegurar o cumprimento dos princípios, dos objetivos e das diretrizes do ensino estabelecidas na legislação em qualquer nível. Como supervisor, deve promover e fortalecer a autonomia das escolas estabelecendo relações de parcerias e atuando como apoiador na formulação de Propostas Pedagógicas, orientando, acompanhando e avaliando sua execução. Faz a ponte, de duas vias, entre os interesses das comunidades escolares e os representantes do sistema público. Como tal, é propositor e executor das mesmas, avaliando o impacto das mesmas e indicando os possíveis pontos de aperfeiçoamento ou de impossibilidades de execução. Acompanha, orienta assessora, controla e avalia os diferentes processos educacionais e, ao mesmo tempo, informa aos órgãos responsáveis as condições de funcionamento, as necessidades das escolas. A atuação do supervisor está sempre vinculada a um plano maior estabelecido pelo Sistema de Ensino a que está vinculado. Como tal, realiza processos de avaliação institucional, consequentemente formula, junto com as equipes escolares, propostas de melhorias em diferentes âmbitos, como processos ensino-aprendizagem, programas diversos, gestão pedagógica.

As funções específicas de Coordenação Local do Programa estão expressas na REDE de COMPROMISSO do Programa, já exploradas.

Para Vitor Henrique Paro, incorporar essas funções não é apenas uma ”inovação” na forma de gestar a escola, mas também uma maneira de romper com


(...) o senso comum de uma sociedade perpassada pela injustiça social e constituída por relações de dominação, os temas direção, coordenação, supervisão,administração costumam aparecer associados a relações de mando e submissão, como se a espécie humana fosse tão incapaz de autogovernar-se a ponto de os seres humanos não poderem jamais conviver com autonomia e em cooperação mútua. Mesmo na escola, ouve-se falar menos em direção ou administração e mais em diretores e em administradores, que mandam e determinam ordens a serem obedecidas; menos em coordenação pedagógica com função coletiva visando à melhor utilização de recursos e procedimentosdidáticos e mais em coordenadores ou supervisores pedagógicos, prescrevendo práticas e prevendo rotinasa serem cumpridas.
 

Já vimos que a gestão deve ser compreendida como um processo de equipe e que na escola existe um conjunto de pessoas exercendo funções determinadas para garantir o alcance dos objetivos propostos. Estes dificilmente sãoresultado de objetivos dos diversos integrantes do corpo social da escola. Não haveria como gerenciar situação semelhante. Os objetivos da escola, expressos no seu Projeto Político Pedagógico, têm a função de regular o funcionamento da escola. De unir as diversidades na unidade. De tornar as ações um conjunto único. De facilitara realização das metas comuns. É da equipe diretiva a condução do processo que vai levar ao cumprimento ou alcance dos mesmos. Para isso, a equipe diretiva deve preparar-se. Deve planejar suas ações. À semelhança do professor que prepara sua aula, a equipe diretiva deveplanejar seu trabalho. Sabemos da dificuldade de sistematização das ações uma vez que a exigência do dia-a-dia da escola é muito grande, exigência essa que muitas vezes não proporciona outras possibilidades. Entretanto é necessário que a equipe diretiva esteja consciente desuas responsabilidades (já aqui apresentadas) e que adote estratégias capazes de organizar da melhor forma possível as ações necessárias ao seu trabalho. A ordenação e o funcionamento da escola dependem em grande parte da organização do sistema administrativo. Isso implica PLANEJAR. O planejamento das funções organizativas será o instrumento regulador da ação e buscará diminuir as dificuldades que surgem.
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